MÁQUINAS

Venda de máquinas seminovas cresce 35% em 2022

A pandemia e o conflito entre a Rússia e a Ucrânia influenciaram o mercado de máquinas seminovas, principalmente devido ao alongamento dos prazos para a entrega de máquinas novas. A paranaense SYX, um centro de negócios que realiza a gestão de ativos e inservíveis de empresas, registrou em 2022 um aumento de 35% na procura por máquinas usadas na plataforma www.syxglobal.com. “Os compradores precisam das máquinas de imediato e, por este motivo, as usadas, muitas vezes, são a única opção”, explica o CCO da SYX, Robson Moura.

A empresa atua nas áreas de infraestrutura, florestal, metal e mecânica e mineração, vendendo máquinas e equipamentos da linha amarela, além de veículos e sucata, organizando e otimizando o processo de vendas dessas e de outras categorias. Entre os itens que tiveram uma procura significativa estão as retro escavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, caminhões e implementos. “Temos produtos nos mais diversos estados de conservação, desde máquinas, que estão operando a pleno uso, equipamentos em final de vida, que podem ser vendidos em partes e peças, até equipamentos que precisam ser destinados como sucata”, relata Moura.

A SYX surgiu para atender a uma demanda reprimida que existia no mercado, de comercializar itens industriais de reuso a um valor justo para ambas as partes. É a oportunidade de negociar equipamentos que estavam em desuso nos pátios de empresas e indústrias, ocupando espaço e interferindo no meio ambiente. Vale ressaltar que clientes vendedores não pagam taxas para anunciar, sejam máquinas, veículos, resíduos ou sucatas, e obtém excelente performance e compradores qualificados. Todo o processo é transparente e totalmente auditável. A SYX se responsabiliza por prestar toda a assessoria necessária do início ao pós-venda, desde o agendamento de visitas e entregas até outro tipo de suporte necessário.

Semanalmente, pela plataforma, são realizados os chamados BIDs, também conhecidos como cotação eletrônica online, para a venda de ativos em desuso. “Nossa ideia é democratizar os estoques e possibilitar que os compradores tenham acesso a máquinas usadas de grandes empresas. Atendemos toda a cadeia. Os compradores da plataforma e do nosso App exclusivo vão desde pequenas e médias empresas que adquirem um equipamento que está disponível para uso imediato, passando por revendedores, empresas que reformam estes equipamentos e também empresas especializadas na destinação destes produtos em final de vida”, complementa.

Sobre a expectativa futura do setor, Robson Moura projeta que há grandes desafios, mas que o cenário em médio prazo é otimista para a venda de máquinas usadas: “O Brasil é um país continental e, de fato, ainda muito carente na questão logística e de distribuição. Então, o mercado de máquinas e peças usadas acaba sendo uma boa alternativa para atender a esta necessidade crescente”.

Nota da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, edição 246.

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