EMPREGOS
O Brasil criou 218,9 mil empregos formais em julho de 2022, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O resultado demonstra uma queda quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando o país registrou 306,5 mil novos cargos com carteira assinada.
Segundo o governo, no mês passado foram contabilizadas 1,89 milhão de contratações e 1,67 milhão de demissões.
Durante o primeiro semestre deste ano, entre janeiro e julho, 1.56 milhão de vagas foram criadas contra 1,79 milhão de vagas em 2021, um recuo de mais de 200 mil empregos.
A pasta informou também que o salário médio das contratações foi de R$ 1.926,54 em julho deste ano, uma alta real, descontada a inflação, de R$ 15,31 (0,8%) em comparação a junho.
Os números apontam que o setor de serviços foi o maior responsável pelas novas admissões, 81.873. Seguido pela indústria com 50.503 e pela construção com 32.082.
A região sudeste foi a que mais absorveu os empregos, 99.530, seguida por nordeste com 49.215 e sul com 28.152.
Foram criadas 1,6 milhão de vagas de emprego formal de janeiro a julho de 2022. O número é menor que o registrado em igual período do ano passado, quando houve saldo positivo de 1,8 milhão de empregos. Atualmente, o Brasil tem 42,2 milhões de empregos com carteira assinada. O patamar é recorde.
Todos os segmentos fecharam o mês no azul. O setor de serviços teve o melhor desempenho: serviços: 81.873; indústria: 50.503; comércio: 38.574; construção: 32.082; agricultura: 15.870;
Houve criação de empregos em todas as 5 regiões do país: sudeste: 99.530; nordeste: 49.215; sul: 28.152; centro-oeste: 25.179; Norte: 16.080.
Os trabalhadores tiveram salário médio de R$ 1.926,54 em julho. O valor é 0,8% maior que o registrado em junho. Representa um acréscimo acima da inflação de R$ 15,31, em média.
Reportagem da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, edição 244.